Curso de Formação Política/2024 – Núcleo Práxis-USP:“Direitos sociais em tempo de agressão neoliberal e fascista” Mini-curso livre e gratuito: com emissão de certificados e participação de professores de várias universidades do Brasil.Público-alvo: estudantes, militantes de partidos políticos e membros de movimentos sociais e associações comunitárias.Objetivo: promover uma melhor compreensão dos problemas sociais e econômicos da atualidade brasileira e internacional, proporcionando fundamentos básicos para ações sociais e debates políticos. Data/Horário: 30/11/2024 e 07/12/2024 – dois encontros vespertinos com duas exposições de 50 minutos seguidas de mais 50 min. para perguntas/diálogo com o público.Aulas remotas (videoconferência): transmissão ao vivo (youtube) pelo Canal PT-Butantã e canais Gehlal e Núcleo Práxis.*INSCRIÇÕES: https://docs.google.com/forms/d/1C2dZFaB-efkA4OYBAhJO9AltjMIE4ZSwwYTgfYWbn74/edit
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Programação (sábados/ 14h às 18h)
Programação (sábados/ 14h às 18h) I ENCONTRO : 30/11/2024 (coord: Yuri Martins-Fontes)– [Abertura]: Educação política e trabalhos de base como resistência (Joana A. Coutinho – profa./coord. N. Práxis-USP; Reginaldo Santos – coord. Projeto Alavanca Brasil/SP; Cyrus Afshar – coord. comun. DZ-PT Butantã; Yuri Martins-Fontes – prof./coord. N. Práxis-USP)– A formação de professores na resistência contra a alienação (Marcelo Roberto Dias – pesquisador FEUSP/ N. Práxis)– Quais são as lutas dos trabalhadores? (Daniel Kenzo – Letras USP/ bancário/ N. Práxis)– Educação como prática de resistência (Raphael Alario – Filosofia USP/Educação UFPE) II ENCONTRO : 07/dez/2024 (coord.: Paulo Alves Junior)– O discurso da ordem: paralelos entre os tempos do golpe de 1964 e hoje (Argus Romero Abreu de Morais – Letras UFMG/ professor UFMS/ N. Práxis)– Democracia, futebol e vontade popular no Brasil pós-ditadura: o caso da Democracia Corinthiana (Paulo Alves Junior – historiador PUC-SP/ coord. N. Práxis/ professor Unilab-BA)– Emancipação política e revoluções na América Latina (Felipe Santos Deveza – historiador-UFRJ/ coord. N. Práxis/ professor)– [Encerramento] Neoliberalismo, fascismo, imperialismo e guerra mundial (Joana A. Coutinho)*Realização: NÚCLEO PRÁXIS DE PESQUISA, EDUCAÇÃO POPULAR E POLÍTICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.Parcerias: Diretório Zonal PT-Butantã/SP, Projeto Alavanca Brasil/SP, Grupo de Estudos de Hegemonia e Lutas da América Latina (UFMA), Revista Fórum e Portal Diálogos do Sul.Professores responsáveis: Yuri Martins-Fontes; Paulo Alves Junior; Daniel Kenzo; Joana A. Coutinho. CERTIFICADOS: emitidos pelo Núcleo Práxis-USP, podem ser requeridos pelos inscritos que participarem de ao menos 3 encontros. Enviar correio eletrônico (assunto: “Certificado Curso Formação Política”) para: nucleopraxis.usp.br@gmail.com . exto teste
Post Teste: Material Didático 1 – Português
Esta obra foi escrita coletivamente por professores e estudantes universitários, trabalhadores e militantes pela democratização do ensino que entre 2002 e 2008 construíram o CURSINHO POPULAR DOS ESTUDANTES DA USP: projeto de educação popular da ACEPUSP, entidade oriunda do movimento estudantil uspiano da década de 1990. Dentre seus autores, alguns foram antes membros do CURSINHO DO CRUSP, agremiação em meio à qual se começou a conceber o plano deste material, nos últimos anos do século XX. A presente edição digital foi organizada, revista e atualizada em 2021 pelos pesquisadores e educadores do NÚCLEO PRÁXIS-USP coletivo político-acadêmico que em parte se originou da militância acepuspiana. Baixar os PDFs abaixo:TOMO I – PORTUGUÊS-GRAMÁTICATOMO II – PORTUGUÊS-LITERATURATOMO III – REDAÇÃO
Post Teste – Caio Prado
Caio Prado: Historia y Filosofía Tradução inédita ao castelhano traz textos fundamentais do marxista brasileiro Caio Prado Júnior * Nota Pública pelo fim da censura à obra Difamação atrasa distribuição de novo livro de Caio Prado Júnior: “Historia y Filosofía” Segundo indícios, o ataque não proveio de anticomunistas ou fascistas, mas de gente próxima a círculos socialistas acadêmicos, possivelmente motivado por interesses comerciais na obra do marxista… [LEIA MAIS: INTRIGA BUSCA CENSURAR OBRA EM HOMENAGEM AO MARXISTA] * IMPRENSA (REVISTA FÓRUM) “CAIO PRADO JR. TEM TRADUÇÃO INÉDITA PUBLICADA NA ARGENTINA” * * ADVERTÊNCIA ESTA EDIÇÃO ACADÊMICA SEM FINS LUCRATIVOS FOI REALIZADA POR PESQUISADORES E TRADUTORES DO NÚCLEO PRÁXIS-USP — E PUBLICADA PELA EDITORIAL ÚLTIMO RECURSO (ARGENTINA) EM PARCERIA COM AS EDIÇÕES PRÁXIS A VENDA DO LIVRO É PROIBIDA/ PARA OBTER UM EXEMPLAR ESCREVA PARA: NUCLEOPRAXIS.USP.BR@GMAIL.COM
Post teste# 1 – As Veias Abertas da América Latina: Uma Reflexão sobre a Obra de Eduardo Galeano
A obra “Veias Abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano, é um marco na literatura latino-americana. Publicado em 1971, o livro oferece uma visão penetrante e dolorosa da história da exploração econômica, social e cultural da América Latina. Galeano utiliza a poderosa metáfora das “veias abertas” para descrever como, ao longo de séculos, os recursos naturais e a riqueza da região foram sistematicamente drenados para beneficiar potências estrangeiras, deixando os povos latino-americanos em um ciclo de pobreza e dependência. O livro examina episódios históricos desde a chegada dos colonizadores europeus até as políticas imperialistas dos séculos XIX e XX, mostrando como essas dinâmicas de exploração continuam a influenciar a realidade da América Latina nos dias de hoje. Por que ler “Veias Abertas da América Latina”? Ler Galeano é essencial para quem deseja entender as raízes dos desafios que a América Latina enfrenta atualmente. Sua escrita é ao mesmo tempo poética e incisiva, trazendo à tona verdades muitas vezes ignoradas ou esquecidas. A obra é uma chamada à reflexão sobre a nossa história e um convite para imaginar um futuro onde essas “veias” possam finalmente se curar. A mensagem de Galeano permanece relevante, nos lembrando da importância de reconhecer o passado para construir um futuro mais justo e equitativo. “Veias Abertas da América Latina” não é apenas um livro de história, mas um manifesto de resistência e esperança.
Post teste 2 – José Honório Rodrigues e a Formação da Historiografia Crítica no Brasil
José Honório Rodrigues é um nome central na historiografia brasileira, sendo um dos principais responsáveis pela introdução de uma perspectiva crítica na análise da história do Brasil. Suas obras e reflexões romperam com as narrativas dominantes, que até então destacavam apenas as elites políticas e econômicas. A Historiografia Crítica: Um Novo Olhar sobre a História Rodrigues propôs uma historiografia que se voltasse para as forças sociais, analisando o papel das massas populares, dos movimentos sociais e das contradições internas que moldaram a história do país. Essa abordagem crítica permitiu uma reavaliação dos eventos históricos, considerando fatores como a luta de classes, as desigualdades sociais e o impacto das políticas coloniais e imperiais. Principais Obras e Contribuições Entre suas obras mais influentes, destacam-se “Historiografia e Ideologia” (1978) e “Teoria da História do Brasil” (1949), onde Rodrigues argumenta que a história do Brasil deve ser entendida como um processo dinâmico, em constante transformação, influenciado por diversos fatores internos e externos. Rodrigues também se dedicou à revisão da historiografia tradicional, criticando a tendência de glorificar personagens históricos ligados às elites e ignorar a participação popular nos processos de mudança. A Importância de José Honório Rodrigues para a História Brasileira A contribuição de José Honório Rodrigues vai além da academia. Sua obra convida todos a repensarem o passado brasileiro sob uma lente mais crítica e inclusiva, reconhecendo as múltiplas vozes que compõem a história do Brasil. Ele foi um pioneiro na valorização de uma história mais democrática, onde todos os segmentos da sociedade são reconhecidos como agentes históricos. Conclusão Com José Honório Rodrigues, a historiografia brasileira ganhou novas dimensões, tornando-se mais crítica e abrangente. Suas ideias continuam a influenciar historiadores e a inspirar novas gerações a questionar, investigar e escrever a história de forma mais justa e completa.